Vista aérea do centro de Port-au-Prince, arrasado pelo terremoto. Foto: ONU/Logan Abassi
Vista aérea do centro de operações da ONU em Port-au-Prince, logo após o terremoto. Foto: ONU/Logan Abassi
[EcoDebate] Já muito se disse sobre a imensa tragédia humanitária que se abateu sobre o já frágil e debilitado Haiti, lamentavelmente o país mais pobre das Américas, mas, ainda assim, há muito que aprender com o desastre em si mesmo e com todos os problemas, erros e falhas no processo de reação ao terremoto.
Antes de entrar no assunto, propriamente dito, é necessário destacar, com toda a justiça e respeito, o sacrifício da própria vida de muitos que lá estavam em missão de paz. É o caso da Dra. Zilda Arns e de 15 militares brasileiros participantes da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah). Além deles, também perderam a vida 300 funcionários da ONU, incluindo o tunisiano Hédi Annabi e o brasileiro Luiz Carlos da Costa , respectivamente o n° 1 e o n° 2 da missão da ONU, além de outros 19 militares das forças internacionais participantes da Minustah.
Lá estavam em missão de paz e é isto que deve, antes de tudo, ser destacado e valorizado. Doaram suas vidas na tentativa de ajudar, de apoiar e resgatar a dignidade e a qualidade de vida do povo mais sofrido das Américas. São verdadeiros heróis, no seu melhor e mais humano sentido.
A eles o nosso respeito e reconhecimento.
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