Arquivo mensal: novembro 2009

Pesquisadores associam lúpus e artrite reumatoide à exposição a inseticidas, por Henrique Cortez

veneno

[EcoDebate] Um estudo [Farm History, Insecticide Use and Risk of Autoimmune Rheumatic Disease in the Women’s Health Initiative Observational Study] recente mostra que as mulheres que usam inseticidas possuem elevado risco de desenvolvimento de doenças auto-imunes, como artrite reumatoide e lúpus. Os resultados do estudo, ainda não publicado, foram apresentados, em 17 de outubro de 2009, durante a reunião anual do Colégio Americano de Reumatologia, realizada em Filadélfia, PA, EUA.

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Emissões de CO2 continuam a subir rapidamente, por Henrique Cortez

emissões de CO2

[EcoDebate] A taxa anual de aumento das emissões de dióxido de carbono, a partir de combustíveis fósseis, mais do que triplicou nesta década, em comparação com a década de 1990. Este é o quadro assustador, às vésperas da COP 15, de um estudo realizado por um consórcio internacional de cientistas.

As emissões de CO2 aumentaram a uma taxa de 3,4% por ano entre 2000 a 2008, em contraste com a taxa anual de 1% na década anterior, de acordo com cientistas que participaram do relatório do Global Carbon Project, publicado na atual edição da Nature Geoscience.

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Redução ‘voluntária’ dos maiores emissores empresariais de CO2 é insuficiente, por Henrique Cortez

refinaria

[EcoDebate] Empresas precisam duplicar o ritmo de redução de CO2 para evitar mudanças climáticas perigosas. Maioria das empresas têm metas de redução a serem iniciadas a partir de 2012, indicando que esperam a iniciativa e o compromisso dos governos.

Um estudo [The Carbon Chasm] do Carbon Disclosure Project (CDP), preparado a partir das metas de redução de CO2 divulgado pelas maiores empresas do mundo, estima que as emissões corporativas atingirão o nível de cortes de gases de efeito estufa recomendado cientificamente em 2089, ou 39 anos após 2050, ano limite para efetiva redução de emissões.

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Educação: Pesquisa confirma que as crianças perguntam porque querem respostas, por Henrique Cortez

[EcoDebate] A curiosidade é uma parte importante no dia a dia das crianças e um novo estudo [Preschoolers’ Search for Explanatory Information Within Adult-Child Conversation] publicado na Child Development, Vol. 80, Issue 6, sugere que as crianças, quando perguntam ‘por que’ realmente querem uma resposta e uma explicação satisfatória.

Os pesquisadores avaliaram crianças de 2 a 5 anos de idade, em termos de suas questões de ‘como’ e ‘por que’ e de suas reações às respostas dos adultos.

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Pesca nas regiões tropicais será mais afetada pelas mudanças climáticas, por Henrique Cortez

aqualipse

[EcoDebate] As potenciais mudanças na distribuição das pescas, devido às mudanças climáticas, poderá afetará a segurança alimentar nas regiões tropicais. É o que sugere um estudo [Effects of climate-driven primary production change on marine food webs: implications for fisheries and conservation] realizado pelo programa Sea Around Us Project, da Universidade da Columbia Britânica.

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Os crimes de ódio contra indígenas no MS não param, por Henrique Cortez

Coronel Sapucaia (MS) – Dentro de barracões de lona à beira de rodovia, índios da comunidade do Kurussu Ambá chegam a dormir no chão pela falta de espaço e de colchões Foto: Valter Campanato/ABr

[EcoDebate] O Mato Grosso do Sul continua o principal palco de continuados crimes e agressões contra índios do povo Guarani-Kaiowá. No mais recente episódio dois professores Guarani Kaiowá foram sequestrados e permanecem desaparecidos.

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Derretimento de geleiras pode estar relacionado ao aumento da poluição, por Henrique Cortez

degelo

[EcoDebate] As emissões totais de poluentes organicos persistentes vem sendo reduzidas e, no entanto, pesquisadores identificam um crescimento da contaminação. Estudo [Blast from the Past: Melting Glaciers as a Relevant Source for Persistent Organic Pollutants] publicado na Environmental Science & Technology associa o aumento da contaminação ao derretimento das geleiras.

As geleiras alpinas estão derretendo rapidamente, desde 1990 e, agora, os cientistas estimam que a poluição contida no gelo, ao longo de décadas, está fluindo em um ritmo cada vez maior para os lagos e rios que recebem a água das geleiras.

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